quinta-feira, 30 de junho de 2016

ENARC S/A Engenharia de Fundações



ENARC S/A – Engenharia de Fundações



SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO –

2 – MOTIVAÇÃO –

3 – TRABALHO REALIZADO –

4 – CONFLITOS DO TRABALHO –

5 – CONSEQUÊNCIAS DOS CONFLITOS –

6 – CONCLUSÕES –

7 – BIBLIOGRAFIA –







1 – INTRODUÇÃO - No dia 05/04/72, comecei o meu trabalho como engenheiro de obras na ENARC S/A, conforme as figuras A1 a A4.


Fig. A1 – Carteira de trabalho (1) 


Fig. A2 – Carteira de trabalho (2) 


Fig. A3 – Carteira de trabalho (3) 


Fig. A4 – Carteira de trabalho (4)


            Chegando ao Rio de Janeiro em meados de março de 1972, passei a comprar o Jornal do Brasil e entrar nas longas filas para inscrição no mercado de trabalho, conforme os endereços nos anúncios escolhidos. Geralmente só era possível uma tentativa por dia, pois quando a fila se desfazia por não haver mais vagas, a hora já era avançada e todos os outros locais também já tinham ocupado suas vagas. Uma vez me desesperei e solicitei qualquer emprego na obra, até de servente, tal foi a minha angústia de ver o tempo passar e o dinheiro da reserva sendo gasto. O senhor que atendia se compadeceu e disse que eu não fizesse isso. Em seguida, ele me forneceu o endereço da Internacional Engenharia e um cartão de recomendação. Fui até lá e fui muito bem recebido, porém só havia chance para quem tivesse experiência em projetos. Comia pão doce com refrigerante até que comecei a sentir dores no peito e fraqueza. Fiquei atemorizado e passei a gastar um pouco mais, comendo um prato feito de vez em quando. Depois de duas semanas de tentativas, encontrei um anúncio com endereço no bairro de Maria da Graça, subúrbio do Rio de Janeiro, próximo a Estação de Del Castilho. Fui recebido por um jovem, engenheiro mecânico, que me levou para o interior do prédio. Vi que era uma enorme oficina mecânica e fui logo dizendo que não condizia com as minhas pretensões. Ele disse que eu me acalmasse, pois ali eram apenas as oficinas da firma, que na realidade era uma empresa de construção civil. Fiquei mais feliz ainda quando ele disse que eu já estava escolhido. Conforme sua orientação, eu deveria entrar na fila de inscrições no outro dia, na Rua México, Centro do Rio de Janeiro, por pura formalidade. Assim aconteceu. A euforia foi tanta, que pensamentos ridículos me vieram à cabeça, como o de ter o nome da empresa na camisa para que todos vissem que eu estava empregado.

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