ENARC S/A – Engenharia de Fundações
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO –
2 – MOTIVAÇÃO –
3 – TRABALHO REALIZADO –
4 – CONFLITOS DO TRABALHO –
5 – CONSEQUÊNCIAS DOS CONFLITOS –
6 – CONCLUSÕES –
7 – BIBLIOGRAFIA –
1 – INTRODUÇÃO - No dia 05/04/72, comecei o meu
trabalho como engenheiro de obras na ENARC S/A, conforme as figuras A1 a A4.
Fig. A2 – Carteira de trabalho (2)
Fig. A3 – Carteira de trabalho (3)
Fig. A4 – Carteira de trabalho (4)
Chegando
ao Rio de Janeiro em meados de março de 1972, passei a comprar o Jornal do
Brasil e entrar nas longas filas para inscrição no mercado de trabalho,
conforme os endereços nos anúncios escolhidos. Geralmente só era possível uma
tentativa por dia, pois quando a fila se desfazia por não haver mais vagas, a
hora já era avançada e todos os outros locais também já tinham ocupado suas
vagas. Uma vez me desesperei e solicitei qualquer emprego na obra, até de
servente, tal foi a minha angústia de ver o tempo passar e o dinheiro da
reserva sendo gasto. O senhor que atendia se compadeceu e disse que eu não
fizesse isso. Em seguida, ele me forneceu o endereço da Internacional
Engenharia e um cartão de recomendação. Fui até lá e fui muito bem recebido,
porém só havia chance para quem tivesse experiência em projetos. Comia pão doce
com refrigerante até que comecei a sentir dores no peito e fraqueza. Fiquei
atemorizado e passei a gastar um pouco mais, comendo um prato feito de vez em
quando. Depois de duas semanas de tentativas, encontrei um anúncio com endereço
no bairro de Maria da Graça, subúrbio do Rio de Janeiro, próximo a Estação de
Del Castilho. Fui recebido por um jovem, engenheiro mecânico, que me levou para
o interior do prédio. Vi que era uma enorme oficina mecânica e fui logo dizendo
que não condizia com as minhas pretensões. Ele disse que eu me acalmasse, pois
ali eram apenas as oficinas da firma, que na realidade era uma empresa de
construção civil. Fiquei mais feliz ainda quando ele disse que eu já estava
escolhido. Conforme sua orientação, eu deveria entrar na fila de inscrições no
outro dia, na Rua México, Centro do Rio de Janeiro, por pura formalidade. Assim
aconteceu. A euforia foi tanta, que pensamentos ridículos me vieram à cabeça,
como o de ter o nome da empresa na camisa para que todos vissem que eu estava
empregado.
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