sexta-feira, 6 de maio de 2016

Tibuna de Alagoas de 22/10/06






            Resolvi publicar este fato real, que foi o testemunho dado pela jornalista Claúdia Walkíria, como uma forma de incentivar as pessoas a não desejar morar em outro país, mas morar em outro Brasil. Essa declaração adveio de um ministro do STF, Luís Roberto Barroso, ontem à noite, na edição do Jornal Nacional. Segundo ele, foi ouvida numa reunião de Centro Acadêmico e dita pelo presidente do Centro. Essa frase reforça a idéia de transformação das coisas para melhor, de persistência e de desenvolvimento da capacidade de luta.
            Devo dizer agora, 06/05/16, que o acaso também colocou em destaque duas notícias na página de frente do jornal Tribuna de Alagoas de 22/10/06, ladeando a notícia sobre o 22o vereador de Maceió: a do assassinato do tributarista Silvio Viana, que nos deixa precavidos quanto à insegurança reinante em nosso País, e a declaração do advogado Paulo Lôbo, de que a digitalização dos processos do Judiciário irá ajudar a agilizar os trâmites processuais na Justiça.
 

            É conveniente que entendamos que qualquer que sejam os progressos tecnológicos, haverá sempre a necessidade do controle ou fiscalização de tudo por um grupo maior de pessoas, que represente o contraditório, ou que seja, ao menos, independente.
            Eu nunca tinha ouvido uma frase tão interessante como a que foi veiculada devido aos “descaminhos” pelos quais as instâncias dos poderes constitucionais enveredaram, caminhos esses referidos pelo mesmo ministro, Luís Roberto Barroso:
            “Uma Democracia sem participação pode ser mais autoritária do que uma Monarquia”.

            Isso justifica a excelência do movimento de Repolítica, tal como proposto pelo ex-lider do PT na Câmara de vereadores de São Paulo, Francisco Whitaker, na época do governo de Luiza Erundina. Detalhes desse movimento podem ser consultados no site: repolitica.blogspot.com, nas postagens de fevereiro de 2007, e nas postagens de outubro de 2008.






            Voltamos a evidenciar a necessidade da participação ativa, exemplificando a digitalização dos processos judiciais, pois o cidadão interessado pode acompanhar o andamento do processo de seu interesse de qualquer lugar, em tempo real, mas com pouca valia se ele não comparecer nos tribunais e não procurar se
 






inteirar das praxes cartoriais, por exemplo. O Chico Whitaker publicou livros e fitas cassete. Não foi a toa que ele elaborou um vídeo, com a colaboração de atores da Rede Globo, cujo título foi “Cidadania Ativa”, em que há uma exposição de técnicas de como um eleitor pode fiscalizar a Câmara de Vereadores de sua cidade.
            Para finalizar, há um grande número de textos no site citado acima e no site:
memorialdeephigeniopeixoto1.blogspot.com, que tratam dessa possível interação do cidadão com o Poder Judiciário, que são experiências colhidas como frutos das tentativas de reintegração de posse de imóveis herdados pelo autor. Uma das admoestações costumeiras do Chico Whitaker era a seguinte: dificilmente haverá uma iniciativa cidadã sem riscos, com o corolário: quem quiser minimizar ao máximo os riscos deve ficar o tempo todo em casa e nada dizer ou fazer. Outra advertência que colhi num livro sobre o poder ajuda a se ter prudência no trato com qualquer poder: “Você pode detestar o poder, você pode odiar o poder, você pode não concordar com o poder, mas nunca subestime o poder”.